Presença de Mulheres na CPI da Pandemia provoca indisposição de governistas

O Presidente da Comissão no Senado, Omar Aziz (PSD-AM), defendeu a concessão da participação das mulheres pela representatividade.

5 de maio de 2021
atualizada em 22 de julho de 2021
Imagem da TV Senado
Imagem da TV Senado

Bate boca e vozes exaltadas marcaram a manhã de hoje na Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19. Senadores governistas, tentaram impedir as mulheres da bancada feminina de participarem como representatividade na CPI da Covid. 

Como nenhuma mulher foi contemplada com uma das 18 cadeiras para voto, o presidente da CPI propôs, o que foi aceito naquele momento pela comissão, que representantes da bancada feminina tivessem oportunidade de fala e direito de questionamento às testemunhas da Comissão. 

Os governistas acusaram os representantes da CPI de estarem atuando para privilegiar a oposição. Em defesa da bancada feminina, a Senadora Simone Tebet justificou que não era o caso de privilegiar as mulheres mas dar a elas o direito, a prerrogativa, de representar um grupo importante da sociedade. Também afirmou, que ao contrário do que justificavam os senadores governistas, a bancada feminina era plural e ali estava representada por mulheres de oposição e governistas. 

Durante todo bate-boca desta manhã, ficou claro que as mulheres terão uma grande luta pela frente, se quiserem ter vez e voz na política brasileira. Alguns homens não têm a compreensão necessária para assimilar a necessidade de oportunizar a fala das mulheres nas decisões da nação. 

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Carmem Barcellos
Comendadora Augusto Ruschi, técnica em Meio Ambiente, graduada em Administração com habilitação em Marketing, pós-graduanda em Gestão Pública, bancária, eterna aprendiz e artista por vocação
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