As ruas do dia 29M pedem o Impeachment do Genocídio
Em meio a pandemia e ao terror do vírus, apenas a angústia e o sofrimento majorados poderiam levar o povo ao limite da indignação
As manifestações do dia 29 de maio contra o Presidente “Amigo do Vírus”, podem ser consideradas históricas. Mobilizações por todo o país, com distribuição de álcool em gel, máscaras N95, de pessoas sem sintomas e sem comorbidades, e com um dado muito surpreendente: um número expressivo de jovens e mulheres pedindo um basta às mortes dos mais de 450 mil brasileiros pela Covid-19.
Esta grande mobilização não aconteceu apenas em solo brasileiro, mas também em 14 cidades no exterior perfazendo um total de quase meio milhão de manifestantes. Um grande recado, principalmente ao Congresso Nacional e ao atual presidente da Câmara, Arthur Lira ( PP-Al), que se assenta sobre mais de 100 pedidos de impeachment de Jair Bolsonaro, que já começa a sentir pressão do Brasil que quer se libertar do negacionismo e dos que boicotam a vacina.
Neste sentido, o pedido de impeachment começa a criar corpo, pois um dos ingredientes para tal feito é o povo "nas ruas"! E pelo 29 de maio de 2021, a fotografia mostra que grande parte da população o quer.
Por isso é preciso que as bases eleitorais pressionem seus deputados/senadores para acolherem o voto favorável a retirada imediata deste desgoverno. O povo está sem trabalho, sem comida, sem perspectivas de dias melhores em nosso país.
Em meio a pandemia e ao terror do vírus, apenas a angústia e o sofrimento majorados poderiam levar o povo ao limite da indignação. Sem esperança na mudança de postura de um presidente sem empatia e em constante provocação contra o bem estar de seu povo, o “grito das ruas” foi o que restou ao povo. Para extravasar toda revolta represada, uma multidão foi às ruas, num movimento que causou surpresa até mesmo entre os organizadores.
A rua sempre foi dos movimentos progressistas, simbolizam o "grito de dor" do povo. Não a entregaremos sem lutar!
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