Cinco recomendações para uma comunicação clara e direta
Quantas vezes você tentou iniciar um diálogo para tratar algum tema importante, mas a conversa acabou gerando um conflito?
Marjorie Seidel é advogada membro da Comissão Estadual Colaborativas da OAB-ES. Neste artigo ela dá importantes dicas sobre comunicação eficiência usando linguagem não violenta. Boa leitura!
Quantas vezes você tentou iniciar um diálogo para tratar algum tema importante, mas a conversa acabou gerando um conflito? Existem algumas recomendações que irão ajudar nesse diálogo para que se torne uma comunicação efetiva.
1. Expresse sua solicitação de maneira clara e direta.
Em geral, uma comunicação atormentada por dicas e desvios não é um bom começo para um relacionamento baseado no diálogo. Expresse-se com clareza e perceba que é possível ser direto e respeitoso com a pessoa ao mesmo tempo.
2. Mostre respeito e consideração pela pessoa com o qual você está se comunicando.
Há uma diferença entre comunicar-se diretamente e comunicar-se abruptamente. A diferença implica respeito pela pessoa com quem você está se comunicando; bem como a validação de seus sentimentos, individualidade e necessidades.
Por exemplo: “Estou ciente de que é trabalhoso, mas você poderia preparar um relato sobre o cliente X para apresentá-lo na sexta-feira às três da tarde na nossa reunião?"
Frases amáveis e agradecidas para a outra pessoa não tornam a mensagem menos direta; pelo contrário, tendem a reduzir as chances de você reagir negativamente.
3. Concentre-se nas especificidades.
As pessoas entendem mais facilmente as mensagens que queremos transmitir a elas, se estas forem específicas. Ser específico significa falar sobre eventos e eventos reais, em vez de fazer julgamentos e avaliações. Observe a diferença entre as duas seguintes expressões:
“Precisamos de uma lista dos características do produto X a fim de que a empresa de publicidade leve em consideração na campanha que você está preparando. Deve ser terminado até as cinco horas da tarde de hoje".
“A empresa de publicidade não sabe nada sobre o produto X, por causa de sua desorganização e falta de seriedade. Veja se é capaz para preparar algo útil para eles desta vez ”.
4. Explique seu próprio ponto de vista ou maneira de sentir acerca de algo.
Nesse ponto, há duas recomendações: estabelecer qual é a situação e seus efeitos; e descreva o seus sentimentos e o que você quer fazer. Isso torna a outra pessoa capaz de dimensionar a importância do que está sendo pedido.
5. Transforme a palestra em um verdadeiro diálogo em dois sentidos.
A diferença entre um diálogo e uma conferência é o fato de que as pessoas podem compartilhar suas opiniões e que não é apenas um deles que fala. Uma boa maneira de promover o diálogo é fazer perguntas abertas.
Como você pode ver, essas cinco recomendações facilitam as conversas com outras pessoas e geram comunicação mais clara e direta. Agora é só praticar!
Marjorie Seidel é advogada Colaborativa, Membro da Comissão Estadual de Práticas Colaborativas da OAB-ES. Pós graduada em Direito de Família e Sucessões pela Faculdade Metropolitana de São Paulo.. Com especialização pela Universidade ESSEC Business School, no curso “Negociação, Mediação e Resolução de conflitos”; bem como o curso “Transformação do Conflito” pela EMORY UNIVERSITY, e ainda os cursos “Habilidades de Resolução de Conflitos”, “Tipos de Conflitos” e “Comunicação Intercultural e Resolução de Conflitos” todos pela Universidade da Califórnia. Para saber mais acesse o site: www.seideladvocacia.com.br