Cuidado com as chamadas baterias paralelas de celular

Bateria paralela é pirataria

10 de setembro de 2021
atualizada em 10 de setembro de 2021

Muitos consumidores não buscam a assistência técnica autorizada para trocar a bateria do Celular e preferem pagar menos. Para tanto, buscam lojas que vendem o produto com preço barato. São as chamadas baterias paralelas que duram pouco tempo e trazem muita dor de cabeça ao consumidor.

O problema é que elas nem podem ser chamadas de paralelas, pois não apresentam durabilidade como as originais. São produto de piratarias.

Para acabar com esse problema, a Anatel publicou em 10/09/2007 a Resolução n° 481, que aprova a norma para a certificação e homologação de baterias de lítio e carregadores utilizados em telefones celulares.

Ou seja, baterias de celular terão que vir com o selo (homologado) de segurança da Anatel.

A homologação é um procedimento que visa assegurar que os produtos a serem disponibilizados ao mercado são fabricados em consonância com as normas e requisitos técnicos funcionais e de segurança estabelecidos pela Agência.

Os modelos de telefones celulares comercializados no Brasil, incluindo suas baterias e carregadores, devem, obrigatoriamente, ser submetidos a uma série de ensaios laboratoriais que avaliam aspectos funcionais e de segurança. Tais ensaios visam garantir que os equipamentos funcionem conforme os fins a que se destinam e que operem de forma a não colocar em risco a integridade dos usuários e do ambiente.

Fique atento!

Olhe a bateria e no selo da Anatel deve constar: um código de barras, o logotipo da Anatel e o número da homologação, onde constarão a homologação do produto, o ano da emissão e o fabricante.

Qualquer dúvida entre em contado com a Anatel no link:

 https://www.gov.br/anatel/pt-br/

Quando um consumidor deixa de reclamar, quem perde é a coletividade!

imagem de
Estêvão Zizzi
Advogado, pós-graduado em direto do Consumidor e autor de vários livros de direito. Trabalhou no Procon Estadual do Espírito Santo como Assessor Técnico, Chefe do Departamento Jurídico e Secretário Executivo. Fundador dos Procons de Guarapari e Vila Velha. Diretor Presidente do IDECON
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