Qual é sua preferência Política?

Somos mais de 200 milhões sem noção, sem ação, disputando entre nós quem vamos adorar e servir, enquanto mandatários destroem nosso futuro e disputam o poder pelo poder.

21 de março de 2021
atualizada em 22 de julho de 2021

O Brasil perdeu seu brilho. Somos mais de 200 milhões sem noção, sem ação, disputando entre nós quem vamos adorar e servir, enquanto mandatários destroem nosso futuro e disputam o poder pelo poder.

Nos colocam uns contra os outros e, dissimuladamente, se apropriam de nossas mentes. O voto não é mais seu, nem meu, nem nosso. É tudo deles e para eles. Partidos repartem o povo para dominarem suas partes. Quem tiver uma parte maior pode destruir a outra parte mais fraca.

Bem dizia uma sábia filósofa do povo: "o voto é direito intransferível dos eleitores, é deles e devem usar com sabedoria". E dizia mais: "uma campanha justa não pode ser na base da mentira, salvadores da pátria não existem e quem ganha mentindo governa mentindo". Tal respeito pela democracia e república é um estágio muito avançado para cérebros tacanhos e programados para crerem em fake news e odiar o diferente. Nós, também, somos culpados. Culpados por não querer ter trabalho para aprender.

Políticos com maturidade e ética para fazer uma campanha limpa e de projetos é demais para um povo que só quer ouvir sobre política de 4 em 4 anos. Um povo que quer votar em qualquer um que tenha discurso fácil e agradável e não reconhece sua negligência em estudar a vida e obra de seus candidatos.

Eleger pessoas certas é muito difícil e requer isenção e dedicação à pesquisa. Enquanto políticos éticos não latem e não rosnam nas mídias sociais e sensacionalistas, os já eleitos fazem suas companhas durante todo o tempo de seu mandato para serem reeleitos. Trabalhar para o povo? Basta fazer alguma graça, uma fanfarrice e mantê-lo cativo para garantir uma reeleição. Um povo preguiçoso e acomodado é muito facinho.

Enquanto políticos que jogam sujo atraem a atenção do povo, sem ser notado, outros lutam para mudar esse estado de coisas deplorável em que se encontra o país, trabalham brava e resilientemente.

Os que não temem caráter fazem um tudo para denegri-los, para desacreditá-los e por tantas vezes a corrupção e fake news vencem.

Fiel a princípios e caráter, um bom político não se abate com a guerra de fake news e destruição de caráter. Não usa do mesmo jogo sórdido para virar o jogo. Antes, tenta oferecer um serviço de boa-fé, de verdade e respeitar cada indivíduo e seu voto. Políticos assim, tão pequenininhos, diante do monstro da corrupção parecem gigantes e assustam os miseráveis da velha política travestidos, falsamente, de heróis do povo.

Quem dera que nós do povo entendêssemos que a maioria dos que estão mandando no topo da política inverteram as prioridades e tiraram de nós o desejo de lutar, vencermos juntos e viver em paz. Quem dera que o povo entendesse que nós é que devemos escolher e não eles nos manipularem!

A nação infantilizada, negligente e negligenciada prefere alternativas mais fáceis, como terceirizar as responsabilidades a um super-herói com suas próprias invencionices, e não ter o trabalho de

conhecer, aprender, de lutar pela justiça, união e força para empoderar o povo para o povo.

Precisamos ler mais, nos preocupar mais com a política e juntos lutarmos por nós e não por eles contra nós mesmos. Precisamos amadurecer, avaliar prioridades e lutar por justiça e dignidade para povo e pelo povo. Pra frente Brasil!

Nossa preferência política deveria ser em favor de nossos filhos e netos!

imagem de
Carmem Barcellos
Comendadora Augusto Ruschi, técnica em Meio Ambiente, graduada em Administração com habilitação em Marketing, pós-graduanda em Gestão Pública, bancária, eterna aprendiz e artista por vocação
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