O fuzuê da gaiola
Casos nos bastidores do Procon/ES ocorridos nos anos de 92 a 95
Uma senhora e seu marido chegaram ao Procon com uma gaiola.
Reclamação: Compraram a gaiola, mas queriam trocar, pois diziam que o poleiro não era de papagaio. Perguntamos: "mas qual a diferença?"
- A diferença é que o poleiro de papagaio é de madeira mais forte. (respondeu o senhor)
Ligamos para a loja e o vendedor nos disse que a gaiola era para papagaio. Fomos constatar e confirmamos a versão do vendedor: a tal gaiola era mesmo para papagaio.
Mas de nada adiantou. O casal nos falou que não arredaria o pé enquanto o assunto não fosse resolvido.
Bem... conversa daqui, conversa dali, nos veio a seguinte ideia: mandei um funcionário comprar um cabide de roupas daqueles de madeira numa loja.
Final da história: desmontamos o cabide e pegamos a vareta que, por sinal, era muito dura e falamos ao casal que o lojista tinha outra gaiola.
O casal concordou e nos deu a gaiola para trocá-la.
Levamos a gaiola para uma sala do Procon e mudamos o poleiro pela madeira do cabide de roupas. Enfim, o casal saiu feliz e o lojista ganhou um freguês!
Não custa nada dar uma ajudinha para satisfazer um consumidor.