O fuzuê da gaiola

Casos nos bastidores do Procon/ES ocorridos nos anos de 92 a 95

22 de dezembro de 2021
atualizada em 22 de dezembro de 2021
Foto ilustração
Foto ilustração

Uma senhora e seu marido chegaram ao Procon com uma gaiola.

Reclamação: Compraram a gaiola, mas queriam trocar, pois diziam que o poleiro não era de papagaio. Perguntamos: "mas qual a diferença?"

- A diferença é que o poleiro de papagaio é de madeira mais forte. (respondeu o senhor)

Ligamos para a loja e o vendedor nos disse que a gaiola era para papagaio. Fomos constatar e confirmamos a versão do vendedor: a tal gaiola era mesmo para papagaio.

Mas de nada adiantou. O casal nos falou que não arredaria o pé enquanto o assunto não fosse resolvido.

Bem... conversa daqui, conversa dali, nos veio a seguinte ideia: mandei um funcionário comprar um cabide de roupas daqueles de madeira numa loja.

Final da história: desmontamos o cabide e pegamos a vareta que, por sinal, era muito dura e falamos ao casal que o lojista tinha outra gaiola.

O casal concordou e nos deu a gaiola para trocá-la.

Levamos a gaiola para uma sala do Procon e mudamos o poleiro pela madeira do cabide de roupas. Enfim, o casal saiu feliz e o lojista ganhou um freguês! 

Não custa nada dar uma ajudinha para satisfazer um consumidor.

imagem de
Estêvão Zizzi
Advogado, pós-graduado em direto do Consumidor e autor de vários livros de direito. Trabalhou no Procon Estadual do Espírito Santo como Assessor Técnico, Chefe do Departamento Jurídico e Secretário Executivo. Fundador dos Procons de Guarapari e Vila Velha. Diretor Presidente do IDECON
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