A importância da participação da sociedade no combate aos crimes ambientais
Cuidar do meio ambiente é cuidar de nós mesmos
A relação do ser humano com o meio ambiente natural é antiga e indissociável. Sendo corresponsável pelo processo evolutivo, histórico e cultural do ser humano, o meio ambiente é determinante para nosso desenvolvimento e sobrevivência. Assim, a nossa participação deve ser orientada nas ações de tomadas das decisões ambientais, preservação, manutenção e o regular desenvolvimento do meio ambiente sadio, preservando-se à vida no presente e no futuro.
Matérias realizadas recentemente pelo Convergente, que denunciam crimes ambientais e o descaso das autoridades e, também, os bons exemplos de como podemos e devemos cuidar de nosso solo aproveitando suas riquezas sem destruí-las, vêm apresentando um resultado muito significativo para todos nós.
Nosso planeta tem passado por diversas mudanças, mas a que vem acompanhada pela ignorância atinge o meio ambiente natural provocando crises econômica, social e humanitária. Diversas áreas das ciências têm demonstrado que há um processo acelerado de impacto ao meio ambiente natural, provocado ou potencializado, especialmente por atividades antropogênicas - processos de reprodução humana. Tudo isso é decorrentes das escolhas feitas pela sociedade moderna, quanto ao seu modelo de atividades econômicas, meios de exploração dos recursos naturais e do estilo de vida dos seus habitantes.
É só você abrir a janela, e colocar a “cara” de fora, para sentir os efeitos negativos deste impacto, perceptíveis na acelerada extinção de diversas espécies da flora e da fauna, no aquecimento global em decorrência do efeito estufa. Impacto que afeta diversas formas de vida, nas alterações nos oceanos e nas florestas tropicais, causando secas em determinadas regiões e inundações noutras partes do planeta.
Combater o desmatamento, promover a recuperação florestal, mudar práticas agrícolas e frear a degradação dos recursos naturais é medidas apontadas no último relatório emitido pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas como essenciais ao combate da mudança do clima (ONU).
Assim, diante de uma situação de “fim de mundo” concreto à presente e às futuras gerações de todas as formas de vida existentes no planeta terra, cabe a nós seres humanos, conscientes da nossa responsabilidade, assegurar a restauração e a proteção do meio ambiente. E através de ações pessoais e da participação popular ambiental prática, em especial, nos estados democráticos, através de múltiplas ações, quer de forma direta ou semidireta, bem como, nas esferas legislativa, administrativa e judicial, protegermos nossa Casa Comum.
O que escrevo neste artigo, não é nenhuma novidade. Textos com esse teor estão disponíveis em relatórios de autoridades mundiais, em poesias e em matérias jornalísticas diversas, mas não custa lembrar e parabenizar a nossa gente “consciente” de que fazer o certo é muito mais rentável para nós seres humanos.
Parabéns ao jornal Convergente e a todos que não se calam diante um crime ambiental.