Infiltrados do mal

Quem, afinal, são os infiltrados?

25 de março de 2021
atualizada em 22 de julho de 2021

O pior inimigo é aquele que se apresenta como amigo. Aquele que fala manso e se reveste de justiceiro. “Pelos seus atos os conhecereis" alertou o sábio.

O povo se deixa enganar ao não observar e não estudar. Não podemos ser infantis e acreditar no quê um estranho carismático nos diz. O crime de estelionato, mais conhecido pelo número 171, é o crime mais comum no Brasil. A boa aparência, conversa fácil e sensação de credibilidade do meliante nos faz presas fáceis. Fáceis, se não amadurecemos. Pessoa de bom coração e boa fé são as presas preferidas, porque a tendência humana é julgar o outro a partir de si mesmo. Difícil é enganar aqueles que por experiências passadas, ou por estudar o comportamento, conseguem ler as entrelinhas da intenção do outro.

Em artigo do Convergente abordamos a possível estratégia de grupos que se infiltram nas estruturas públicas para conquistar o poder e colocar em prática seus planos obscuros. Planos que jamais seriam aceitos pela sociedade se fossem apresentados como são de fato.

O Senador Randolfe Rodrigues (Rede Sustentabilidade) percebeu um gesto incomum do assessor especial para a Presidência da República Filipe Martins e solicitou que a Polícia Legislativa o retirasse do Senado e autuasse. Um gesto nitidamente proposital. Qual a motivação?

O escritor goiano Nelson Moraes elencou alguns fatos que deveriam colocar em alerta vermelho todas as instituições. E nós, brasileiros comuns, nos preocuparmos com a ascenção do ódio em nosso meio. De onde vêm e quem são os portadores dessas esquisitices perigosas? Analisem abaixo uma relação de fatos já observados daqueles que apoiam e outros que trabalham no atual governo federal:

(Pré-disclaimer: todas as assertivas a seguir são plenamente verificáveis no Google)

- Este governo recebeu 100% de votos (e conta com 100% de apoio) dos grupos supremacistas e neonazistas no país.

- Seu lema é uma adaptação do “Deutschland über alles” nazista.

- Em visita a Jerusalém, seu mandatário sugeriu publicamente que o Holocausto fosse perdoado.

- Seu ex-secretário de Comunicação fez uma live inspirada em discurso de Joseph Goebbels, ministro nazista.

- Seu assessor é flagrado em sessão do Senado fazendo um gesto supremacista.

- Mas isso tudo, como sabemos, é insuficiente pra concluir qualquer coisa, e precisamos de mais 2.563 evidências. Vamos então atrás delas, porque ficar parado é coisa de maricas.

imagem de
Carmem Barcellos
Comendadora Augusto Ruschi, técnica em Meio Ambiente, graduada em Administração com habilitação em Marketing, pós-graduanda em Gestão Pública, bancária, eterna aprendiz e artista por vocação
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