Infiltrados do mal
Quem, afinal, são os infiltrados?
O pior inimigo é aquele que se apresenta como amigo. Aquele que fala manso e se reveste de justiceiro. “Pelos seus atos os conhecereis" alertou o sábio.
O povo se deixa enganar ao não observar e não estudar. Não podemos ser infantis e acreditar no quê um estranho carismático nos diz. O crime de estelionato, mais conhecido pelo número 171, é o crime mais comum no Brasil. A boa aparência, conversa fácil e sensação de credibilidade do meliante nos faz presas fáceis. Fáceis, se não amadurecemos. Pessoa de bom coração e boa fé são as presas preferidas, porque a tendência humana é julgar o outro a partir de si mesmo. Difícil é enganar aqueles que por experiências passadas, ou por estudar o comportamento, conseguem ler as entrelinhas da intenção do outro.
Em artigo do Convergente abordamos a possível estratégia de grupos que se infiltram nas estruturas públicas para conquistar o poder e colocar em prática seus planos obscuros. Planos que jamais seriam aceitos pela sociedade se fossem apresentados como são de fato.
O Senador Randolfe Rodrigues (Rede Sustentabilidade) percebeu um gesto incomum do assessor especial para a Presidência da República Filipe Martins e solicitou que a Polícia Legislativa o retirasse do Senado e autuasse. Um gesto nitidamente proposital. Qual a motivação?
O escritor goiano Nelson Moraes elencou alguns fatos que deveriam colocar em alerta vermelho todas as instituições. E nós, brasileiros comuns, nos preocuparmos com a ascenção do ódio em nosso meio. De onde vêm e quem são os portadores dessas esquisitices perigosas? Analisem abaixo uma relação de fatos já observados daqueles que apoiam e outros que trabalham no atual governo federal:
(Pré-disclaimer: todas as assertivas a seguir são plenamente verificáveis no Google)
- Este governo recebeu 100% de votos (e conta com 100% de apoio) dos grupos supremacistas e neonazistas no país.
- Seu lema é uma adaptação do “Deutschland über alles” nazista.
- Em visita a Jerusalém, seu mandatário sugeriu publicamente que o Holocausto fosse perdoado.
- Seu ex-secretário de Comunicação fez uma live inspirada em discurso de Joseph Goebbels, ministro nazista.
- Seu assessor é flagrado em sessão do Senado fazendo um gesto supremacista.
- Mas isso tudo, como sabemos, é insuficiente pra concluir qualquer coisa, e precisamos de mais 2.563 evidências. Vamos então atrás delas, porque ficar parado é coisa de maricas.