A cultura colaborativa como uma ferramenta terapêutica

Ter uma referência cultural é importante para as organizações por guiar e alinhar o comportamento com o de seu público interno e externo.

Mas pra que seve, realmente, a cultura na empresa? Por que deveríamos nos preocupar com ela? E, qual é a melhor maneira de aproveitá-la na busca por uma vida mais realizada emocionalmente?

A cultura está diretamente ligada aos valores, crenças e comportamento de uma determinada “marca”. Já a colaboração representa um trabalho em comum com o objetivo de desenvolver um propósito compartilhado

Por meio da comunicação, que a empresa apresenta e de sua prática no trato com o público interno e externo podemos conhecer sua história e tudo o que a envolve. Assim, o conceito de identidade de marca encontra-se, então, enriquecido com a ideia de algo maior estar envolvido: a noção de pertencer a um grupo que defende uma causa, que tem um propósito para existir além do lucro.

Na empresa, a comunicação interna trás melhores resultados e o poder da cultura, também, aparece melhor quando confiamos nela como uma ferramenta terapêutica. Dilemas e dores relacionadas ao amor, ao trabalho e à sociedade, nos faz lançar um novo olhar para a cultura organizacional como um excelente recurso do qual podemos abordar os sofrimentos complexos do ser humano.

A zooterapia, terapia que utiliza animais, pode tratar tanto de problemas psicológicos quanto físicos, e também trata dos dois ao mesmo tempo, se for necessário.

Muitas empresas já incentivam o chamado pet day, ou seja, um dia em que é possível levar o seu gato ou cachorro para o trabalho. Embora isso possa modificar a rotina da empresa, os benefícios são muitos.

Estudos compreendendo que ter cães no ambiente de trabalho por um dia diminui um pouco a produtividade, mas em compensação reduz o estresse, aumenta a satisfação e melhora o humor dos colaboradores. Desse jeito, as horas de distrações certamente são superadas pelo aumento do engajamento e de maior colaboração entre colaboradores nos demais dias trabalhados.

Na verdade, os estudos da Universidade de Missouri-Columbia e da Universidade da Virginia-(EUA) observam um melhor ambiente social em empresas que permitem cães e gatos, provocaram no aumento da frequência de conversas e um vínculo mais estreito entre colegas de trabalho.

Nessa cultura, a estratégia de comunicação não pode ser outra se não “transparente”, “empática” e criativa, com o objetivo de conquistar todos que se relacionam ao negócio.