Teresenses em Destaque - Edite Angeli

Hoje, nosso destaque vai para esta poetiza natural de Santa Teresa! Conheça um pouco de sua história.

21 de março de 2021
atualizada em 22 de julho de 2021

Edite Angeli Meireles nasceu nos resquícios da segunda Guerra, em 1949, na localidade de São Lourenço, Santa Teresa, ES. Trentina, neta de imigrantes de Novaledo, Itália. Filha de Orlando Angeli e Zilda S Angeli.

Ainda muito pequena, Edite foi vítima da poliomielite. Das sequelas fez poesias, músicas, teatros, desenhos e amor. Religiosa, afirma que sua força está na fé. Como ela mesma diz: "viajo sempre dentro de mim e sinto que cumpro meu papel aqui na terra".

Edite não acredita em acaso. É a única sobrevivente de poliomielite do surto que aconteceu em 1949. Ela conta que não foi fácil. Exigiu muito sacrifício da família pois, o mundo estava imerso numa guerra fria. A medicina engatinhava sem muitos recursos para tratar a doença e conter o contágio. Em desespero, sua mãe Dona Zilda, a levou para o Rio de Janeiro, onde foi tratada, e sua vida salva, no Hospital Miguel Couto.

Nada limitou essa soldado das letras. Edite se casou, teve duas filhas, Gecyellen e Byanka, dois netos e uma neta. É bisavó de um príncipe chamado Gustavo. Estudou Magistério na Escola Normal Teresense. Foi professora e Secretaria da Escola "Pessanha Povoa."

Como selo de uma vida vitoriosa, nossa personagem de hoje escreveu um Livro: L'Amor per Santa Teresa , em versos. Ganhou o Concurso Elza Cunha em São Mateus. E através da AMALETRAS ganhou o Antologia dois.

Edite ocupa a cadeira número 40 na ALEARTS, onde representa a grande mulher Nasira Miled Salviato. Foi a primeira diretora do Colégio Teresense CNC. Fez parceria com pastor Ernesto dos Santos de Recife, no livro: Meu pé de Limão Galego.

Como musicista, compôs várias músicas. Entre elas, o Hino do Centenário da Matriz de Santa Teresa. Ganhou o FEMCAST com a música "Era o Bastante", homenagem a Santa Teresa D'Avila; o Hino do Centenário de São Francisco em Lombardia;

Hino a São Luiz Gonzaga em Valsugana. Hino que culminou no livro Tranquilo Cantando sua História de João Vital Noveli.

Entre outras conquistas, Edite venceu o Concurso de Canções em Irambacury MG na voz do seu Genro, Maurílio Ramos. Por último, ganhou o Concurso Capixaba de Poetas e Trovadores, com o poema Felicidade.

Edite se define como uma pessoa simples, romântica, solitária e que ama muito Santa Teresa.

VOLTA AO PASSADO

Voltando ao porão
da história,
podemos lá encontrar.
Coisa que trazem saudades
Outras mofadas, rasgadas, que não posso mais costurar.

Aí eu peço a meu Deus,
para voltar ao presente.
Onde eu sempre posso reescrever
nova história, consciente...

Passado não volta não, irmão...
Ficou para trás tantos sonhos
Deixamos sonhos para trás...
Que aos corações,
não, não voltam mais...

Vou escrever novo começo...
Onde sou o autor do meu destino
Vou semear muitas flores
Como se fosse menino.

Menino que acredita
Que dias melhores virão.
Só depende do que semeio
para meu novo porão....

Edite Angeli.

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imagem de
Carmem Barcellos
Comendadora Augusto Ruschi, técnica em Meio Ambiente, graduada em Administração com habilitação em Marketing, pós-graduanda em Gestão Pública, bancária, eterna aprendiz e artista por vocação
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